A alfarroba, bastante utilizada na culinária hoje tem origem de uma árv
ore selvagem, nativa do Mediterrâneo de cor marrom escuro e
sabor adocicado, e é utilizada na produção de gomas e
espessantes.
Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba
possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e
frutose), em torno de 38 a 45%.
Ela é bastante utilizada como substituto do cacau na elaboração de chocolate, principalmente para quem tem intolerância a lactose e glúten.
A alfarroba é um alimento
saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o
bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude
mental e o raciocínio - tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade
de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha,
e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes,
vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a
beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair
energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio
e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.
A alfarroba não possui qualquer
agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no
cacau. Embora apresente um alto teor de açúcares possui um baixo conteúdo
calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídeos (gorduras) e alta
quantidade de fibras naturais. O efeito benéfico dessas fibras naturais na
flora intestinal se dá pela proteção da membrana mucosa do intestino, bem como
pela redução significativa da incidência de diarréias indefinidas, desordens
nutricionais e incidência de úlceras.
A alfarroba, também designada por
"chocolate saudável" é utilizada em vários processos industriais,
nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, sendo nesta última
empregada apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos.
Estudo recentes mostraram que a
alfarroba não contém glúten e possui potencial antioxidante muito elevado,
semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a
acreditarem que os compomentes do fruto pode ser úteis no combate aos radicais
livres e doenças crônicos-degenerativas.
Também reduz efetivamente a
assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol, devido ao seu teor e
qualidade das fibras. Seu poder na redução do colesterol do sangue é o dobro de
outras fibras.
Composição química da alfarroba:
Proteína bruta - 4,7%
Proteína digestível - 1,6%
Fibra bruta - 9,2%
Cinzas - 3,5%
Cálcio - 0,38%
Fósforo - 0,09%
Gordura - 0,6%
Açucares totais - 43,85%
(glicose, sacarose e frutose) –
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