Parece,
mas não é
Como sempre digo não é um hábito da maioria das
pessoas ler rótulos das embalagens e aí é que mora o perigo de comprar gato por
lebre.
Vejam a publicação abaixo e tirem suas conclusões.
Portanto
vamos nos habituar a ler as embalagens, mesmo porque muitas vezes os alunos me
perguntam a validade de determinados alimentos e se depois de abertos devem ser
guardados refrigerados. Isto tudo está escrito na embalagem, ou melhor deve
estar.
“As aparências enganam. Esse velho ditado também
pode ser aplicado à alimentação. Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Idec
(Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) mostrou que muita gente pode
levar para casa itens que, na verdade, não são exatamente aquilo que parecem
ser.
As artimanhas usadas pelas empresas (todas de
acordo com a legislação) são jogos de palavras nas embalagens, posicionamento
estratégico nas gôndolas e comunicação visual ambígua. Os mais distraídos,
então, levam para casa produtos diferentes daquilo que desejavam. Por isso, o
órgão fez uma lista com os produtos que mais chamaram a atenção de seus pesquisadores
nesse quesito. Confira. (Jacqueline Munoz / Stock Xchnge)
Hambúrguer
de picanha sem picanha
Quem ama churrasco dificilmente terá dúvidas entre
escolher um hambúrguer de picanha e outro de carne bovina não especificada. O
problema é que sanduíches prontos congelados para micro-ondas têm estampado o
nome dessa carne nobre em letras garrafais e, em descrição miúda, explicam que
não é bem assim. Os pesquisadores do Idec viram marcas cuja carne era, na
verdade, uma mistura de carne bovina com carne de frango e sabor de picanha. O
queijo “sabor cheddar” também não passa de queijo processado. (Mário Rodrigues
/ Veja São Paulo)
Mostarda
O complemento de cor amarela que muita gente gosta
de adicionar no sanduíche também está na lista das comidas que podem enganar.
Isso porque, sob a nomenclatura de “molho de mostarda”, esse ingrediente pode
conter bem menos sementes do condimento do que deveria. Para engrossar o caldo,
são misturados água, vinagre, açúcar, amido e uma pequena quantidade do vegetal
que dá nome ao produto. (Sheila Oliveira / Boa Forma)
Linguiça
calabresa com frango e soja
O Ministério da Agricultura estabeleceu que a
linguiça calabresa deve ter apenas carne suína, com ingredientes que dão o
sabor picante próprio da pimenta calabresa. No entanto, o Idec percebeu uma
manobra por parte de grande parte das marcas: usando o termo “linguiça tipo
calabresa”, elas puderam adicionar à composição carne de aves e proteína de
soja. Basta olhar na lista de ingredientes para ver se a calabresa é genuína ou
não. (Divulgação)
Requeijão
com amido e gordura vegetal
Ao ver embalagens muito parecidas na geladeira do
supermercado, o consumidor pode não perceber que alguns tipos de requeijão não
são exatamente como o esperado. De acordo com o Idec, informações em letras
pequenas nos rótulos mostram que há potes que trazem, além do derivado do
leite, itens derivados de vegetais como amido e gordura vegetal. (Luciana
Cristhovam / Boa Forma)
Muçarela
de búfala com leite de vaca
Por trás do queijo em formato de bola, cor branca e
sabor suave pode haver uma mistura não muito interessante. Algumas marcas,
segundo a pesquisa do Idec, usam quantidades grandes de leite de vaca (e não
apenas de búfala) na fabricação desta muçarela. O levantamento feito pelo órgão
verificou que o teor de leite diferente pode atingir 80% da composição. (Alex
Silva / Saúde)
Leite com
chocolate sem leite
Apesar de parecer, os achocolatados prontos não são
exatamente feitos de leite com chocolate. Na verdade, as caixas contém “bebida
láctea”, o que significa que o que se bebe é soro misturado com leite de
diferentes formas, como reconstituído e em pó, além de água e gordura vegetal.
Isso faz com que eles sejam menos nutritivos do que o desejado. (Alex Silva /
Saúde)
Mel que
não vem da abelha
Com um preço inferior ao mel autêntico, esse tipo
de mel costuma ser a primeira opção dos desavisados. Mas basta a leitura do
rótulo para ver que a substância é outra, podendo ser à base de glicose ou de
melado de cana. A primeira opção é, segundo nutricionista consultada pelos
pesquisadores, menos saudável, por ser muito processada e ter um alto nível de
açúcar. A segunda é um pouco menos nociva, por ter alguns minerais. (Wikimedia
Commons/Silvio Tanaka)
Azeite
com óleo de soja
Apesar de embalagens, nomes dos produtos e
localização nas prateleiras indicarem que o consumidor está diante de uma lata
de azeite, há algumas marcas que podem enganar. Em vez do mais puro óleo de
oliva, o que se encontra é uma mistura em que o ingrediente principal é o óleo
de soja. A porcentagem nesses casos gira em torno de 85% a 90% da composição.
(scx.hu)
Cerveja
de milho
Sob a expressão “cereais não maltados”, impressa na
composição das cervejas brasileiras, muitas das grandes marcas disfarçam uma
alteração na receita original da bebida, que deveria incluir apenas água, malte
de cevada e lúpulo. O Idec chamou a atenção para duas pesquisas feitas em 2012,
nas quais muitas cervejas do país têm quase 50% de milho em sua composição.
(Pedro Rubens / Veja)
Iogurte
que não é iogurte
Assim como no caso dos achocolatados prontos, os
iogurtes também podem conter soro de leite, o que faz com que, tecnicamente,
não possam ser chamados de iogurte, mas sim de “bebida láctea fermentada”. A
diferença está principalmente na consistência, já que estes últimos são mais
“aguados” do que o alimento original. “
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este espaço é reservado para você, deixe sua mensagem e retornarei assim que possível.