domingo, 9 de março de 2014

Parece, mas não é
Como sempre digo não é um hábito da maioria das pessoas ler rótulos das embalagens e aí é que mora o perigo de comprar gato por lebre.
Vejam a publicação abaixo e tirem suas conclusões.
Portanto vamos nos habituar a ler as embalagens, mesmo porque muitas vezes os alunos me perguntam a validade de determinados alimentos e se depois de abertos devem ser guardados refrigerados. Isto tudo está escrito na embalagem, ou melhor deve estar.
“As aparências enganam. Esse velho ditado também pode ser aplicado à alimentação. Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) mostrou que muita gente pode levar para casa itens que, na verdade, não são exatamente aquilo que parecem ser.
As artimanhas usadas pelas empresas (todas de acordo com a legislação) são jogos de palavras nas embalagens, posicionamento estratégico nas gôndolas e comunicação visual ambígua. Os mais distraídos, então, levam para casa produtos diferentes daquilo que desejavam. Por isso, o órgão fez uma lista com os produtos que mais chamaram a atenção de seus pesquisadores nesse quesito. Confira. (Jacqueline Munoz / Stock Xchnge)
Hambúrguer de picanha sem picanha
Quem ama churrasco dificilmente terá dúvidas entre escolher um hambúrguer de picanha e outro de carne bovina não especificada. O problema é que sanduíches prontos congelados para micro-ondas têm estampado o nome dessa carne nobre em letras garrafais e, em descrição miúda, explicam que não é bem assim. Os pesquisadores do Idec viram marcas cuja carne era, na verdade, uma mistura de carne bovina com carne de frango e sabor de picanha. O queijo “sabor cheddar” também não passa de queijo processado. (Mário Rodrigues / Veja São Paulo)
Mostarda
O complemento de cor amarela que muita gente gosta de adicionar no sanduíche também está na lista das comidas que podem enganar. Isso porque, sob a nomenclatura de “molho de mostarda”, esse ingrediente pode conter bem menos sementes do condimento do que deveria. Para engrossar o caldo, são misturados água, vinagre, açúcar, amido e uma pequena quantidade do vegetal que dá nome ao produto. (Sheila Oliveira / Boa Forma)
Linguiça calabresa com frango e soja
O Ministério da Agricultura estabeleceu que a linguiça calabresa deve ter apenas carne suína, com ingredientes que dão o sabor picante próprio da pimenta calabresa. No entanto, o Idec percebeu uma manobra por parte de grande parte das marcas: usando o termo “linguiça tipo calabresa”, elas puderam adicionar à composição carne de aves e proteína de soja. Basta olhar na lista de ingredientes para ver se a calabresa é genuína ou não. (Divulgação)
Requeijão com amido e gordura vegetal
Ao ver embalagens muito parecidas na geladeira do supermercado, o consumidor pode não perceber que alguns tipos de requeijão não são exatamente como o esperado. De acordo com o Idec, informações em letras pequenas nos rótulos mostram que há potes que trazem, além do derivado do leite, itens derivados de vegetais como amido e gordura vegetal. (Luciana Cristhovam / Boa Forma)
Muçarela de búfala com leite de vaca
Por trás do queijo em formato de bola, cor branca e sabor suave pode haver uma mistura não muito interessante. Algumas marcas, segundo a pesquisa do Idec, usam quantidades grandes de leite de vaca (e não apenas de búfala) na fabricação desta muçarela. O levantamento feito pelo órgão verificou que o teor de leite diferente pode atingir 80% da composição. (Alex Silva / Saúde)
Leite com chocolate sem leite
Apesar de parecer, os achocolatados prontos não são exatamente feitos de leite com chocolate. Na verdade, as caixas contém “bebida láctea”, o que significa que o que se bebe é soro misturado com leite de diferentes formas, como reconstituído e em pó, além de água e gordura vegetal. Isso faz com que eles sejam menos nutritivos do que o desejado. (Alex Silva / Saúde)
Mel que não vem da abelha
Com um preço inferior ao mel autêntico, esse tipo de mel costuma ser a primeira opção dos desavisados. Mas basta a leitura do rótulo para ver que a substância é outra, podendo ser à base de glicose ou de melado de cana. A primeira opção é, segundo nutricionista consultada pelos pesquisadores, menos saudável, por ser muito processada e ter um alto nível de açúcar. A segunda é um pouco menos nociva, por ter alguns minerais. (Wikimedia Commons/Silvio Tanaka)
Azeite com óleo de soja
Apesar de embalagens, nomes dos produtos e localização nas prateleiras indicarem que o consumidor está diante de uma lata de azeite, há algumas marcas que podem enganar. Em vez do mais puro óleo de oliva, o que se encontra é uma mistura em que o ingrediente principal é o óleo de soja. A porcentagem nesses casos gira em torno de 85% a 90% da composição. (scx.hu)
Cerveja de milho
Sob a expressão “cereais não maltados”, impressa na composição das cervejas brasileiras, muitas das grandes marcas disfarçam uma alteração na receita original da bebida, que deveria incluir apenas água, malte de cevada e lúpulo. O Idec chamou a atenção para duas pesquisas feitas em 2012, nas quais muitas cervejas do país têm quase 50% de milho em sua composição. (Pedro Rubens / Veja)
Iogurte que não é iogurte
Assim como no caso dos achocolatados prontos, os iogurtes também podem conter soro de leite, o que faz com que, tecnicamente, não possam ser chamados de iogurte, mas sim de “bebida láctea fermentada”. A diferença está principalmente na consistência, já que estes últimos são mais “aguados” do que o alimento original. “

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este espaço é reservado para você, deixe sua mensagem e retornarei assim que possível.